A família da noiva que apareceu em um vídeo com o padre Luciano Braga Simplício na casa paroquial de Nova Maringá, em Mato Grosso, registrou um boletim de ocorrência. Segundo a Polícia Civil, as imagens foram compartilhadas sem autorização e rapidamente se espalharam pela cidade, que tem pouco mais de cinco mil habitantes, além de viralizarem na internet. A ocorrência foi classificada como um caso atípico pelas autoridades locais.
O boletim relatou que a divulgação ocorreu sem consentimento, e como se trata de um crime que depende de representação da vítima, mais informações não foram divulgadas. O portal G1 tentou contato com a família da noiva, mas os envolvidos preferiram não comentar sobre o caso.
O vídeo mostra o padre Luciano, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, com a noiva de um fiel dentro da casa paroquial, fato que rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais. As imagens registraram o momento em que um grupo de homens arrombou a porta do quarto e do banheiro da residência paroquial, após o religioso se recusar a abri-las.
A noiva estava aos prantos
Em seguida, a noiva foi encontrada chorando embaixo da pia do banheiro, situação que aumentou a viralização do conteúdo. A divulgação levantou questionamentos sobre privacidade e segurança dentro da própria paróquia, gerando repercussão na comunidade local e nas redes sociais.
O G1 também tentou contato com o padre Luciano Braga Simplício, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. Em um áudio que circulou nas redes sociais, o religioso negou qualquer relação íntima com a mulher e afirmou que ela apenas havia pedido permissão para usar o quarto e tomar banho.
Família quer encontrar quem vazou o vídeo
O padre ressaltou que a noiva pediu permissão apenas para usar o quarto e tomar banho, buscando esclarecer sua versão sobre o episódio. A divulgação do vídeo segue como ponto central do boletim registrado pela família da noiva, que busca responsabilizar os autores do vazamento.
O episódio continua sendo investigado pela Polícia Civil de Nova Maringá, que acompanha as apurações sobre a origem e o compartilhamento das imagens. A família da noiva permanece atenta aos desdobramentos legais, aguardando que medidas sejam tomadas para responsabilizar os envolvidos.