Vídeo: Angélica pede a Lula que indique mulher negra para o STF durante estreia no GNT

Apresentadora interrompeu debate em seu programa e defendeu diversidade na escolha do próximo ministro.

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Durante a estreia do seu programa Ao Vivo no canal GNT, a apresentadora Angélica dirigiu uma mensagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), gerando repercussão online ao interromper o debate com os convidados. A artista, casada com Luciano Huck, solicitou que o próximo indicado ou indicada ao STF (Supremo Tribunal Federal) seja uma mulher e, se possível, uma mulher negra.

A indicação está para sair a qualquer momento. Eu sei que as chances são pequenas, mas quero deixar aqui o meu pedido. Presidente Lula, escolha uma mulher. Seria muito legal. E uma mulher que possa fazer tudo de forma muito experiente, uma mulher séria, à altura do cargo também. E para dar um passo ainda maior, que seja uma mulher negra. Não é gentileza, é justiça”, declarou a esposa de Huck. Vale destacar que, com a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, Lula precisará nomear um novo integrante para o STF.

Anitta também se posicionou

A cantora Anitta se manifestou nas redes sociais sobre a indicação presidencial ao Supremo. Ela destacou que, em 134 anos de existência, o STF já contou com 172 ministros, sendo apenas três mulheres e nenhuma negra, e ressaltou que até o ano 2000 não havia tido nenhuma ministra. Anitta aproveitou para pedir publicamente que o próximo indicado seja uma mulher.

Ela acrescentou que, atualmente, apenas uma mulher integra o tribunal entre os 11 ministros e destacou sua confiança de que há profissionais femininas qualificadas para o cargo, considerando que a maior parte da população do país é composta por mulheres. Anitta concluiu afirmando que compartilha esse desejo com esperança.

Barroso no STF

Luís Roberto Barroso, jurista de Vassouras (RJ), ingressou no STF em 2013, após sólida carreira como advogado e acadêmico. Relator de casos marcantes, como foro privilegiado e atos do 8 de janeiro, presidiu o TSE (2020) e o STF (2023-2025), defendendo a democracia.