Vídeo: pai invade escola após descobrir que professor repreendeu sua filha por causa do celular

O pai da aluna puxou o professor pela camisa e começou a agredi-lo, enquanto os alunos tentavam separá-los.

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Um professor de 53 anos foi agredido dentro da sala de aula por Thiago Lênin Souza, pai de uma aluna, no Distrito Federal, nesta segunda-feira (20). A briga começou depois que o educador chamou a atenção da estudante, que usava o celular e se recusou a copiar o conteúdo do quadro. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais após a divulgação de vídeos gravados pelos próprios alunos.

As imagens mostram o momento em que o agressor puxa o professor pela camisa e desfere vários socos e chutes. Em meio à confusão, o educador cai no chão próximo à mesa, enquanto alunos tentam intervir. A filha do agressor, que estava na sala, aparece tentando conter o pai, chegando a segurá-lo pelo pescoço.

O professor contou que apenas pediu para a estudante guardar o celular e voltar à atividade. “Eu falei que não era pra mexer no celular e que era pra copiar o conteúdo do quadro. Nisso, ela deve ter chamado o pai, que foi até a escola tirar satisfações comigo”, relatou o educador, que preferiu não ser identificado.

Agressor foi levado para a delegacia

Após a agressão, Thiago Lênin Souza foi detido e levado para a 1ª Delegacia de Polícia. No local, ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), documento usado em casos de menor potencial ofensivo. O homem foi liberado em seguida e vai responder em liberdade.

A polícia informou que o agressor foi enquadrado nos crimes de lesão corporal, injúria e desacato. O caso segue em investigação, e o professor passou por exame de corpo de delito para comprovar as agressões sofridas.

Secretaria de Educação acompanha o caso

A Secretaria de Educação do Distrito Federal afirmou que o caso foi encaminhado à Coordenação Regional de Ensino do Guará e à Corregedoria da pasta. O órgão também informou que está prestando apoio ao professor e reforçando medidas de segurança nas escolas.

O colégio onde o episódio aconteceu não teve o nome divulgado para preservar os envolvidos. A direção informou que colabora com as autoridades e que a aluna está recebendo acompanhamento psicológico após o ocorrido.