O caso de morte da menina Esther Izabelly, de apenas 4 anos, contou com novos desdobramentos nesta quarta-feira (22), um dia após o corpo dela ser encontrado no interior de um reservatório de água de uma casa em São Lourenço da Mata, em Pernambuco. Autuados em flagrante por ocultação de cadáver, os dois homens suspeitos do crime passaram por audiência de custódia no Tribunal de Justiça e receberam voz de prisão preventiva.
De acordo com informações colhidas pelo G1, a medida foi adotada como “necessária, principalmente como garantia de ordem pública”. A juíza Roberta Barcala Baptista Coutinho foi a responsável pela decisão que resultou na detenção de Fernando Santos de Brito e Fabiano Rodrigues de Lima, homens suspeitos no caso. A dupla morava de aluguel na residência onde a menina foi encontrada sem vida. A cacimba onde o corpo foi resgatado estava fechada com uma tampa de concreto.
Transferência para o interior
Na decisão decretada pela magistrada ficou estabelecido que Fernando e Fabiano fossem levados para a Penitenciária de Itaquitinga, no Agreste Pernambucano, haja vista que na capital do estado não há a disponibilidade de manter os presos em celas isoladas, fato que poderia comprometer a integridade física dos dois suspeitos.
As autoridades seguem mergulhados na investigação do caso para apurar se a dupla foi responsável direta pelo assassinato de Esther, ou se houve a participação de mais alguma pessoa. O corpo da menina passou por exame no Instituto Médico Legal (IML), na Zona Oeste do Recife, e foi liberado posteriormente aos familiares para o sepultamento.
Imóvel passa por perícia
A residência onde Esther foi localizada sem vida se encontra isolada e sob investigação das autoridades. O dono do imóvel concedeu depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa e foi liberado na sequência. Na cena do crime, os agentes encontraram uma embalagem de achocolatado e preservativos. Ainda não foi confirmado se a vítima foi abusada sexualmente, mas a existência do quadro de agressões já foi confirmado de forma preliminar pela Polícia Civil.
