‘Será que eram tão amigas?’: cunhada de Eloá questiona postura de Nayara 17 anos após o crime

Cunhada diz que a então amiga se afastou após o sequestro e levanta dúvidas sobre o vínculo entre as jovens.

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O trágico episódio que abalou o Brasil em outubro de 2008 permanece em discussão mesmo 17 anos depois. A vítima, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos na época, foi assassinada por seu ex-namorado, Lindemberg Alves. Ele invadiu um apartamento em Santo André, São Paulo, e manteve Eloá e a amiga, Nayara Rodrigues da Silva, também de 15 anos, sob cativeiro.

O sequestro se estendeu por seis dias e culminou de maneira dramática: o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) invadiu o local após o que supostamente seria um tiro, mas na realidade era o som de uma mesa. Antes da entrada policial, Lindemberg atirou em Nayara, que sobreviveu, e disparou contra Eloá, que veio a falecer.

Cunhada de Eloá se pronunciou

Recentemente, o foco das discussões voltou-se para as críticas da família de Eloá a Nayara. Cintia Pimentel, cunhada de Eloá, questionou a profundidade da amizade entre as duas jovens. Ela ponderou sobre o sofrimento das adolescentes: “A questão é: será que eram tão amigas? Sem dúvidas, não consigo imaginar o que passaram lá dentro e o trauma que isso pode ter causado na vida de alguém”, mas destacou o distanciamento de Nayara após a tragédia.

Cintia lamentou o fato de Nayara nunca ter procurado a família, enfatizando que, embora cada pessoa lide com perdas e traumas de formas diferentes, a ausência de contato deixou um vazio e uma sensação de incompletude na família de Eloá.

Questionamentos sobre comportamentos após o sequestro

Em continuidade às suas declarações, a cunhada de Eloá, Cintia Pimentel, mencionou uma atitude de Nayara logo após a morte da amiga, que a família considerou inadequada. Enquanto a família tentava processar o trauma e entender os detalhes do cativeiro, Nayara teria expressado o desejo de encontrar figuras públicas, como o jogador de futebol Alexandre Pato e o ator Caio Castro, além de visitar os bastidores da novela Malhação.

Cintia salientou que sua observação não era um ataque direto a Nayara, mas sim uma forma de destacar esse aspecto da história, contrastando a dor da família com o comportamento da então amiga, e a forma como a narrativa do evento foi estabelecida publicamente.