Japinha do CV foi a única mulher morta na megaoperação realizada no Rio de Janeiro nesta semana, que deixou mais de 120 mortos. Soldado da linha de frente do Comando Vermelho, ela foi alvejada no rosto, durante conflito com a força de segurança. Logo após a confirmação do óbito da jovem, uma foto dela vestindo roupa de guerra foi divulgada nas redes sociais.
No registro que chama atenção, ela aparece com rosto encoberto, e totalmente camuflada dentro de uma região de mata. Japinha ainda portava colete balístico e armamento pesado.
Japinha ostentava status de ser figura de confiança dos principais líderes do tráfico entre os Complexos do Alemão e da Penha, onde a megaoperação foi deflagrada. Também conhecida pelo apelido de Penélope, ela exibia armas e se notabilizava por fazer poses provocantes na web.
Segundo informações repassadas pela Polícia Civil, diversos traficantes que foram mortos no confronto na mata da Vacaria, estavam paramentados com roupas de guerra, e fortemente armados, como foi o caso de Japinha, que apareceu morta em registros publicados na web, trajada com as vestimentas da foto tirada em vida.

Reprodução – Redes Sociais
Influência nos bastidores
Segundo o colunista Carlos Carone, do portal Metrópoles, Japinha do CV tinha atuação direta na proteção de rotas e defesa de pontos estratégicos de comercialização de drogas. O corpo dela foi localizado em uma das áreas de acesso da comunidade da Penha. Relatos dão conta de que a jovem teria reagido à abordagem das forças de segurança, e teria aberto fogo contra os policiais, sendo atingida com tiro de fuzil na cabeça.
Família faz pedido
Em meio à viralização de fotos de Japinha do CV morta durante a megaoperação do Rio de Janeiro, familiares da traficante estão utilizando as redes sociais para pedir que os registros dela morta não sejam divulgados, e que o luto deles seja respeitado.
