Penélope, conhecida no tráfico como Japinha do CV, foi morta durante a megaoperação das polícias Civil e Militar realizada na terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação, considerada a mais letal já registrada no estado, deixou 121 mortos e buscava enfraquecer o Comando Vermelho, facção que domina a região há décadas.
Segundo a investigação, Japinha era uma das integrantes mais próximas das lideranças da facção e atuava diretamente na defesa dos pontos de venda de drogas e nas rotas de fuga. Ela ficou conhecida nas redes sociais por exibir armas e uniformes camuflados, o que fez com que ganhasse notoriedade entre simpatizantes do grupo criminoso e recebesse o apelido de “musa do crime”.
Detalhes da morte de Penélope
De acordo com fontes policiais, a jovem foi atingida por um disparo no rosto durante confronto com agentes do Bope. O corpo foi encontrado próximo a um dos acessos principais da comunidade, vestindo roupa camuflada e colete balístico. As autoridades afirmam que ela teria reagido à abordagem, iniciando o tiroteio que culminou em sua morte.
Espécie de velório virtual de Penélope
Sem informações sobre local e horário de velório e sepultamento, amigos e moradores de comunidades ligadas à facção Comando Vermelho prestaram homenagens a Japinha e estão fazendo uma espécie de velório virtual para a falecida. Em mensagens publicadas no X, antigo Twitter, usuários lamentaram a morte e relembraram momentos da jovem. “Japinha vai fazer a maior falta, papo reto. Você era uma menina incrível”, escreveu um internauta.
A polícia segue investigando a estrutura operacional da facção e o envolvimento de Japinha em crimes recentes. Apesar das homenagens, sua morte reacendeu o debate sobre a influência das redes sociais na romantização da criminalidade e a exposição de criminosos como celebridades digitais.
