Após foto de Japinha do CV morta vazar, internautas chamam atenção para detalhe: ‘foto é de um homem’

Perfis falsos têm usado imagens da traficante para golpes nas redes sociais.

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Após a megaoperação das forças de segurança no Rio de Janeiro, internautas levantaram dúvidas sobre a morte de Penélope, conhecida como Japinha do CV. A traficante, apontada como uma das combatentes de confiança do Comando Vermelho, teve sua imagem amplamente divulgada nas redes sociais, o que deu origem a perfis falsos que passaram a pedir doações via Pix e divulgar apostas online.

Penélope atuava na proteção de rotas de fuga e defesa de pontos estratégicos da facção. Seu corpo foi encontrado em uma área próxima ao acesso principal da comunidade, com roupas camufladas e colete tático.

Internautas questionam morte de Japinha do CV

Momentos antes de ser morta, Japinha enviou mensagens de voz e vídeo a uma amiga relatando o tiroteio e a presença de helicópteros na região. Pouco depois, ela foi atingida por um disparo de fuzil que desfigurou seu rosto, após resistir à abordagem policial. A ação ocorreu nas comunidades dos complexos do Alemão e da Penha, que concentram 26 favelas da zona norte carioca, e terminou com 117 suspeitos mortos, tornando-se a operação mais letal da história do país.

Após vazar uma suposta foto de Japinha morta com um tiro no rosto, internautas começaram a levantar teorias de que ela pudesse estar viva. “Ela tá viva! Aquela foto é de um homem, olha o pé o tamanho kkkkkk“, disse uma internauta em uma publicação no Instagram do jornalista Luiz Bacci. “Quem tá no insta dela? Por que ela tá postando ainda?“, questionou outra.

Operação supera o massacre do Carandiru em número de mortos

A chamada Operação Contenção superou o massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, em São Paulo, que deixou 111 presos mortos. De acordo com a Polícia Civil, 113 pessoas foram presas, entre elas 33 de outros estados, além da apreensão de dez adolescentes. As forças de segurança recolheram 118 armas, sendo 91 fuzis, e grande quantidade de drogas e munições ainda em contagem. As necropsias das vítimas estão sendo realizadas no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, e parte dos corpos já foi liberada às famílias.