Esta seria a prova de que Japinha do CV teria forjado a própria morte antes da megaoperação no RJ

Apontada como umas das vítimas fatais de megaoperação no Rio de Janeiro, Japinha já fingiu estar morta.

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Apontada como uma das integrantes mais próximas da liderança do Comando Vermelho (CV), a traficante conhecida como Japinha do CV morreu durante um confronto entre criminosos e forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, na última terça-feira (28).

Temida por atuar na linha de frente da facção, Japinha do CV já havia participado de outros confrontos e chegou a escapar da polícia antes da megaoperação no Rio de Janeiro. Um áudio antigo, que seria a prova de que a traficante teria forjado a própria morte antes da megaoperação no RJ, voltou a circular nas redes sociais e mostra Japinha conversando com um amigo e afirmando estar viva após uma operação policial.

A ‘falsa morte’ de Japinha do CV antes da megaoperação no RJ

Na gravação que está repercutindo na web, Japinha do CV chega a cobrar uma dívida de R$ 2 mil, enquanto o amigo se mostra surpreso, acreditando que ela estivesse morta. A traficante confirma que a informação era falsa e pede sigilo sobre sua vida, sugerindo que o boato fosse mantido para despistar as autoridades.

Após a confirmação oficial de sua morte na megaoperação da última terça-feira (28), imagens antigas de Japinha do CV voltaram a circular nas redes sociais por meio de perfis falsos, levantando dúvidas sobre sua real condição. No entanto, a Polícia Civil confirmou que o corpo de Japinha, também conhecida como Penélope, foi encontrado próximo a um dos acessos principais do Complexo da Penha, após horas de intenso tiroteio.

Japinha morreu após ser atingida por disparo de fuzil

De acordo com a polícia, Japinha usava roupa camuflada, colete tático e carregava armamento de guerra no momento em que foi atingida por um disparo de fuzil na cabeça. Momentos antes de morrer, ela ainda enviou uma mensagem e fez uma breve chamada de vídeo com uma amiga, enquanto tentava resistir ao cerco policial. A morte da “musa do CV” encerra uma trajetória marcada por confrontos e pela tentativa constante de enganar a polícia e escapar das operações.