O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) reagiu duramente às declarações do vereador Reimont (PT-RJ), que classificou a operação policial contra o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, como uma “chacina”. A ação, realizada nos complexos da Penha e do Alemão, resultou em 121 mortes, incluindo quatro policiais. Para Eduardo, a fala do petista é absurda e reflete “algum problema mental”, o que ele comparou a “uma psicopatia”.
“Essas pessoas sofrem de algum problema mental, porque são as mesmas que chamam velhinhas com bíblia na mão de terroristas e aplaudem quando elas vão presas. Agora choram lágrimas de crocodilo pela morte de 100 bandidos trocando tiro com a polícia. Isso beira a psicopatia”, disse o parlamentar. Segundo ele, a esquerda cria narrativas que interessam apenas a ela, ignorando o papel da polícia no combate ao crime organizado.
Críticas ao ministro da Justiça e defesa da polícia
Eduardo Bolsonaro também direcionou críticas ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ao afirmar que o governo federal enfraquece as forças de segurança. Para o deputado, o país não conseguirá reduzir a criminalidade enquanto o Ministério da Justiça “celebrar a soltura de metade dos presos em flagrante” durante audiências de custódia. Ele defendeu mudanças no sistema penal e mais respaldo jurídico aos agentes de segurança.
Sobre os bandidos mortos, ele disse que ninguém irá convencê-lo de que são ‘anjinhos’ e que não tiveram oportunidades na sociedade, pois todos portavam fuzis AK47 e trocaram tiros com policiais, levando quatro a óbito, fato que ele lamentou.
Eduardo Bolsonaro pede endurecimento das leis
Ele ainda defendeu que o sistema carcerário faça parte de uma política integrada de segurança pública e que os criminosos presos permaneçam encarcerados. Segundo o deputado, o Estado deve dar moral e retaguarda jurídica para o policial agir sem medo de ser punido por cumprir sua função.
