O nome Japinha do CV, a musa do crime, se tornou alvo de forte repercussão nesta semana, após a megaoperação realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Vista como braço direito do Comando Vermelho, ela foi morta com um tiro de fuzil na cabeça, segundo informações iniciais. Contudo, o nome dela não aparece na lista oficial de óbitos da Polícia Civil, que foi atualizada neste domingo (03). As informações são da colunista Mirelle Pinheiro, do portal Metrópoles.
Segundo ela, 115 óbitos confirmados aparecem na relação de mortos na operação, e nenhum nome feminino consta na lista. Japinha do CV, também conhecida como Penélope, ainda não teve o nome completo revelado. Ainda de acordo com Mirelle, dois ainda não identificados não têm registro papiloscópico, de arcada dentária ou de DNA.
Fotos divulgadas
Horas após a megaoperação, surgiram nas redes sociais supostas fotos de Japinha do CV morta, após disparo de tiro de fuzil. Segundo informações repassadas, a jovem teria reagido à abordagem das autoridades, e foi atingida na cabeça, tendo óbito instantâneo.
Na web, a irmã da jovem pediu para que internautas parassem de compartilhar fotos de Japinha morta, e disse que o perfil da jovem no Instagram seria utilizado como homenagem para resgatar memórias da jovem sorrindo e feliz.
Braço direito do CV
Figura conhecida no mundo do crime, Japinha do CV era soldado de Doca, líder do Comando Vermelho, que segue foragido. Ela agia na proteção de pontos de drogas dentro da comunidade e ainda auxiliava traficantes em rotas de fuga. Nas redes sociais, ela compartilhava registros fortemente armada e fazendo uso de entorpecentes, bem como tinha o hábito de publicar vídeos dançando.
