Vídeo mostra momento exato em que policiais são emboscados em megaoperação no Rio e baleados pelo CV

A megaoperação conjunta da Polícia contra o CV segue repercutindo e novas imagens foram divulgadas nas últimas horas.

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O governo do Rio de Janeiro divulgou neste último domingo, 2 de novembro, o perfil detalhado de 115 dos 117 mortos durante a megaoperação realizada no dia 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão. Segundo a Polícia Civil, mais de 95% dos mortos tinham ligação direta com o Comando Vermelho, e mais da metade deles não era do estado do Rio. A ação, considerada uma das maiores já registradas no país, também resultou na morte de quatro policiais e na apreensão de um grande arsenal.

Entre os nomes divulgados, 97 apresentavam histórico criminal, a maioria relacionada ao tráfico de drogas. Dez dos mortos não tinham passagens pela polícia, mas o governo afirmou que possuíam vínculos com a facção por meio de imagens e publicações em redes sociais. Outros sete não tinham registros criminais nem presença digital significativa, e um dos identificados sequer teve informações confirmadas. Além disso, dois laudos do Instituto Médico Legal ainda aguardam confirmação definitiva.

Vídeo mostra emboscada a policiais

A megaoperação conjunta realizada pela Polícia no Rio de Janeiro foi considerada como a mais letal da história e gerou muitos debates, dividindo opiniões entre internautas, população e jornalistas. Um vídeo divulgado recentemente pelo portal Metrópoles trouxe imagens inéditas, mostrando o momento em que policiais são atacados pelo Comando Vermelho na operação.

O levantamento oficial mostrou que a operação atingiu criminosos de diferentes regiões do Brasil. Dos 117 mortos, 62 vieram de outros estados, incluindo Pará, Bahia, Amazonas, Goiás, Ceará e Espírito Santo. As autoridades destacaram que a facção carioca expandiu sua estrutura de comando para fora do Rio, atuando como uma rede nacional de tráfico e violência.

O que diz o governador do Rio de Janeiro?

Para o governador Cláudio Castro, o resultado da operação representa um retrato fiel da criminalidade organizada que opera no país e reforça a necessidade de uma integração nacional entre forças policiais. Castro afirmou que entre os mortos estavam líderes importantes do tráfico de vários estados e classificou a operação como o início de um processo mais amplo de enfrentamento.