Um desdobramento impactante, revelado nesta segunda-feira (03), traz uma reviravolta de última hora envolvendo a situação de Japinha do CV, apontada como a musa do crime, que teria supostamente morrido durante a megaoperação no Rio de Janeiro, em troca de tiros com as forças de segurança. Apesar de uma foto ter viralizado, apontando se tratar da jovem, o colunista Carlos Carone, do Metrópoles, revelou que agentes policiais afirmam, em áudio, que o corpo encontrado em um dos acessos da comunidade é, na realidade, de um homem.
Em meio ao término da megaoperação, passou a viralizar na web um registro de um corpo com a cabeça esfacelada, após um tiro de fuzil. A partir deste momento, a vítima passou a ser classificada como Japinha do CV, vista como figura influente nos Complexos da Penha e do Alemão. Entretanto, depois de quase uma semana de forte repercussão e de rumores sobre o possível fato da jovem estar viva, chega a informação de que a jovem não está na lista dos 115 mortos confirmados.
Família chegou a fazer apelo
Depois que Japinha do CV passou a ser dada como morta na web, a própria irmã dela utilizou as redes sociais para pedir que os internautas parassem de compartilhar a foto do suposto óbito, para que o luto da família fosse respeitado. Ela ainda chegou a afirmar que iria utilizar o perfil da musa do crime apenas para compartilhar registros de Penélope, como assim também era conhecida, sorrindo e feliz. Tudo, entretanto, pode ter sido uma farsa para despistar o paradeiro da jovem, que ainda é um mistério.
Braço direito de Doca
Desde que teve o nome viralizando nas redes sociais, o perfil de Japinha do CV passou a vir à tona. A jovem foi apontada como responsável por ajudar criminosos em rotas de fuga na comunidade, bem como agia na proteção de pontos de comercialização de drogas.
Segundo o historiador Joel Paviotti, Japinha do CV era uma espécie de soldado de Doca, líder do Comando Vermelho, e figura influente além das barreiras dos Complexos da Penha e do Alemão, onde a mega ficou concentrada.
