A imagem de um corpo com o rosto desfigurado, que circulou nas redes sociais e foi associada à traficante conhecida como Japinha da CV, voltou a gerar repercussão na mídia.
Segundo o colunista Carlos Carone, do portal Metrópoles, a identificação oficial das vítimas da megaoperação nas comunidades do Alemão e da Penha levantou dúvidas sobre a verdadeira identidade do cadáver.
O que aconteceu com Japinha do CV?
De acordo com áudios obtidos pelo colunista do Metrópoles, policiais envolvidos na megaoperação confirmaram que o corpo encontrado com roupas camufladas e colete tático não pertencia à Japinha, mas a um homem que não teve o nome revelado. A informação aumenta a teoria de que a mulher não teria sido morta durante o confronto no Rio de Janeiro.
Vale lembrar que Japinha do CV não aparece na lista oficial de mortos divulgada pelas autoridades, composta apenas por homens. Enquanto o paradeiro da criminosa segue desconhecido, o caso tem sido explorado por perfis falsos na internet, que utilizam imagens de Japinha para divulgar informações falsas e até pedir dinheiro via Pix. A própria irmã da suspeita usou as redes sociais para pedir o fim da divulgação de fotos do corpo e respeito à família.
Mais sobre a megaoperação no RJ
O balanço da megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha revelou números impressionantes e reforçou a dimensão da ação policial. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, 121 pessoas morreram durante os confrontos, sendo quatro policiais e 117 suspeitos ligados ao Comando Vermelho. A ofensiva contou com cerca de 2,5 mil agentes das forças de segurança e teve como objetivo principal conter o avanço territorial da facção e cumprir mais de 100 mandados de prisão.
