A informação que circulou nas redes sociais após a megaoperação no Rio de Janeiro, apontando que a Japinha do CV estaria entre os mortos, foi desmentida, segundo divulgou colunista do portal Metrópoles.
De acordo com apuração de Mirelle Pinheiro, o corpo que viralizou como sendo o da jovem integrante do Comando Vermelho não pertence a uma mulher. A vítima identificada seria, na verdade, Ricardo Aquino dos Santos, um baiano de 22 anos ligado à mesma facção criminosa.
Ricardo respondia por crimes de roubo e porte ilegal de armas
A confusão começou quando uma imagem do corpo de Ricardo, desfigurado por um tiro de fuzil, passou a circular nas redes acompanhada da informação de que se tratava da Japinha do CV. A gravidade do ferimento dificultou o reconhecimento imediato, o que ajudou a alimentar rumores sobre a suposta morte da mulher, conhecida nas redes sociais como “musa do crime”.
Segundo a colunista do Metrópoles, Ricardo possuía dois mandados de prisão em aberto e respondia por crimes de roubo e porte ilegal de arma de fogo. As autoridades reforçaram que não há, até o momento, registros de mulheres entre os mortos na operação, que foi considerada uma das mais letais da história recente do estado.
Mortos identificados são do sexo masculino
Dos 117 suspeitos mortos durante a megaoperação no RJ, 115 já foram oficialmente identificados como homens, e os dois restantes seguem sob análise técnica. A checagem da colunista do Metrópoles desmonta as informações que tentavam atribuir a morte à Japinha do CV, esclarecendo que todas as vítimas fatais da ofensiva eram do sexo masculino.