Morto em megaoperação no RJ, Chico Rato tinha condenação de 40 anos para cumprir

Criminoso tinha 32 anos e era chefe do tráfico em bairro de Manaus, no Amazonas.

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Douglas Conceição de Souza, conhecido como Chico Rato, morreu durante uma megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O criminoso, que tinha 32 anos, era apontado como um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas e tinha longo histórico no tráfico de drogas e homicídios. A ação foi realizada no dia 28 de outubro.

Condenado a 40 anos de prisão pelo assassinato dos irmãos Isaías e Hilmes Rabelo, em 2017, Chico Rato já havia cumprido parte da pena no regime semiaberto. Além disso, ele respondia a outro processo por homicídio e era investigado por ligações diretas com João Branco, um dos fundadores da extinta facção Família do Norte (FDN). Segundo a polícia, o criminoso havia migrado para o Comando Vermelho, onde ganhou posição de destaque.

Chefe do tráfico em bairro de Manaus

O delegado Juan Valério, responsável por uma das prisões de Douglas em 2018, havia afirmado na época que ele era o principal chefe do tráfico no bairro Tancredo Neves, em Manaus. A trajetória do criminoso é marcada por fugas, prisões e conflitos entre facções rivais, que disputam o controle do tráfico na região Norte do país.

A operação que resultou na morte de Chico Rato teve como alvo líderes do Comando Vermelho que se abrigavam nas comunidades cariocas. De acordo com o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, a ação foi resultado de um trabalho conjunto de inteligência entre as forças do Rio e do Amazonas.

Governo do RJ comemorou ação

O governador Cláudio Castro afirmou em vídeo divulgado no perfil oficial do governo que a ação foi um duro golpe contra o crime organizado. Ele destacou que o objetivo das forças de segurança é desarticular completamente as conexões entre facções de diferentes estados e reduzir o poder das organizações criminosas que atuam no país.