A morte de Arthur Davi, de 11 anos, chocou o país e revelou uma história de crueldade e premeditação. O pai, Davi Piazza Pinto, confessou à polícia ter asfixiado o filho em João Pessoa para não precisar continuar pagando a pensão alimentícia, no valor de R$ 1,8 mil.
O crime ocorreu na sexta-feira (31), quando o homem se encontrou com o menino sob o pretexto de passar um tempo juntos. A mãe, Aline Lorena, contou que preparou tudo com carinho, sem imaginar que o encontro terminaria em tragédia.
Pai confessou o crime em conversa com a mãe da criança
Após cometer o assassinato, Davi colocou o corpo em um saco plástico e o enterrou em uma área de mata no bairro Colinas do Sul. Segundo a polícia, ele viajou de volta a Santa Catarina, de onde tinha partido apenas para cometer o crime na Paraíba – a mais de 3 mil quilômetros de distância.
Arrependido pelo que fez com o filho de 11 anos, Davi ligou para a mãe da criança confessando o crime. O delegado Bruno Germano relatou que o suspeito afirmou ter tomado a decisão por estar apertado financeiramente e não querer mais pagar a pensão. O delegado classificou o caso como de motivação fútil e repugnante.
Menino Arthur havia nascido prematuro
Arthur, que nasceu prematuro e superou inúmeras dificuldades para sobreviver, foi assassinado de maneira trágica pelo próprio pai. O corpo dele foi enterrado na segunda-feira (3) sob forte comoção. A mãe afirmou que dedicou a vida inteira ao filho e que espera agora que a Justiça trate o caso com a gravidade que ele merece.
