O Padre Fábio de Melo contou que foi diagnosticado com Doença de Ménière há cerca de seis anos, após conviver por décadas com sintomas intermitentes. O relato foi feito durante o programa Angélica Ao Vivo, no GNT, quando ele mencionou ter levado uma mousse de morango sem açúcar — reflexo das mudanças em sua dieta.
A condição, que afeta o ouvido interno, pode causar vertigens, zumbidos e flutuações na audição, alternando períodos de crise e estabilidade.
Sintomas e adaptação ao tratamento
O religioso explicou que os sintomas começaram há mais de 20 anos e eram tratados como surdez súbita autoimune. “Convivo com uma perda de audição que vai e volta e um zumbido terrível”, relatou. Após o diagnóstico, ele adotou uma alimentação sem açúcar, sob orientação médica, e afirmou ter sentido melhora significativa. O caso reacendeu o debate sobre os sintomas e cuidados necessários para o manejo da doença, que exige acompanhamento especializado.
A Doença de Ménière é crônica e está relacionada ao acúmulo de líquidos no ouvido interno, provocando desequilíbrio e distúrbios auditivos. Os sintomas incluem tontura, sensação de pressão, zumbido e perda auditiva variável. Embora não tenha cura, pode ser controlada com medicamentos, dieta equilibrada e mudanças no estilo de vida. Sem tratamento, há risco de perda auditiva permanente.
Rotina sem açúcar e hábitos saudáveis
Padre Fábio contou que se adaptou às restrições alimentares e incorporou receitas sem açúcar à rotina. Ele passou a preparar pães e sobremesas com substitutos naturais. “Fazemos tudo sem açúcar. Isso ajudou demais”, afirmou. Segundo médicos, reduzir o consumo de açúcar, sal, álcool e cafeína pode aliviar os sintomas, embora cada caso demande acompanhamento individualizado.
O testemunho do padre destacou a importância do diagnóstico precoce e das mudanças de hábitos no controle da doença. Com acompanhamento médico e disciplina alimentar, ele mantém uma rotina estável e segue atuando normalmente, demonstrando que é possível conviver com a condição de forma equilibrada.
