Tragédia em família – Homem mata o pai e vive em outra realidade, diz irmã: ‘Ele não voltou…’

Francisco permanece internado, sob escolta policial, e não tem consciência de que matou Paulo Frateschi, ex-deputado estadual.

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Francisco Frateschi, de 34 anos, permanece internado sob escolta na UPA da Lapa, zona oeste de São Paulo, após ter esfaqueado o próprio pai, o ex-deputado estadual Paulo Frateschi, na última quinta-feira (6). Segundo a Polícia Civil, ele será levado à delegacia para prestar depoimento assim que receber alta médica. A mãe de Francisco também foi ferida durante o ataque e segue hospitalizada.

De acordo com a Polícia Militar, Francisco estava em surto psiquiátrico no momento do crime. Ele mora em Paraty (RJ) e estava em São Paulo desde o fim de outubro para tratamento. O ex-deputado foi atingido no abdômen e não resistiu aos ferimentos. A irmã de Francisco, Yara Frateschi, relatou que o irmão sofre de uma doença psíquica e não tem consciência do que fez.

Francisco e a realidade fragmentada

Durante o velório de Paulo Frateschi, realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo, Yara afirmou que o irmão “não voltou” à realidade e segue completamente alheio ao que ocorreu. Segundo ela, Francisco está internado e não sabe que matou o próprio pai. A frase: “Ele não voltou, ele está internado. Eu só posso dizer o seguinte, ele não sabe o que ele fez”, foi usada por Yara para descrever o estado mental do irmão, que permanece em surto.

A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do acusado e aguarda decisão judicial. Também foi pedido um exame psiquiátrico para avaliar as condições mentais de Francisco. O procedimento será conduzido por um perito nomeado pela Justiça e poderá definir se ele será encaminhado a um hospital de custódia ou a um presídio comum.

Frateschi e o impacto familiar

A mãe de Francisco, Yolanda Vianna, de 64 anos, também foi atacada e sofreu uma fratura no braço. Ela foi levada para a mesma unidade de saúde onde o filho está internado. A irmã, Yara, também foi ferida, mas sem gravidade. A família afirma que Francisco não tem consciência do crime e que sua condição mental exige cuidados específicos.