A violência dirigida a profissionais de segurança no Rio de Janeiro mantém um nível preocupante. Conforme informações do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), 39 policiais foram assassinados de forma violenta entre janeiro e outubro deste ano.
Um exemplo trágico dessa violência urbana é o caso do policial e piloto Felipe Marques Monteiro, que foi atingido na testa durante uma operação em março. Após mais de 200 dias de internação, sua recuperação tem sido notável e surpreendido tanto médicos quanto sua família.
Esposa do policial se manifestou
Em depoimento ao Metrópoles, Keidna Marques, esposa de Felipe, compartilhou suas memórias sobre o dia em que o marido foi ferido. Ela expressou que nunca imaginou tal acontecimento: “Eu temia que a aeronave fosse abatida e não houvesse sobreviventes, mas essa situação, como ocorreu, nunca passou pela minha cabeça”, desabafou.
No hospital, um colega de Felipe lhe entregou a aliança do policial, ainda manchada de sangue, o que ela descreveu como: “Um dos piores momentos da minha vida”. O impacto do disparo causou a destruição de aproximadamente 40% do crânio do agente, necessitando de múltiplas cirurgias e transfusões.
Reação inesperada e esperança renovada
Após uma longa espera e dificuldades impostas pelo plano de saúde para cobrir a cranioplastia, o procedimento foi realizado em setembro, trazendo uma melhora contínua para o policial. Sua esposa, Keidna, expressou sua alegria com o progresso, notando que ele supera as expectativas – por exemplo, ao mover a mão em vez de apenas um dedo, ou dizer um ‘amém’ quando se espera apenas vogais. A família agora planeja transferi-lo para o Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, para prosseguir com a reabilitação.
