Uma recriação feita por inteligência artificial mostra como estaria hoje Isabella Nardoni, vítima de um dos crimes mais emblemáticos do Brasil. A imagem foi gerada a partir de registros da infância e apresenta o possível rosto da jovem se estivesse viva em 2025, aos 23 anos de idade.
O resultado traz feições compatíveis com as da menina de cinco anos que o país conheceu em 2008. A tecnologia foi usada para estimar o envelhecimento natural, preservando traços reconhecíveis e projetando a maturidade física que Isabella teria alcançado na vida adulta.
A imagem e o impacto da lembrança
A iniciativa faz parte de um movimento que vem utilizando ferramentas de IA para recriar rostos de pessoas que morreram de forma trágica e ficaram marcadas na memória coletiva. O recurso tem sido adotado como forma de manter viva a lembrança de casos que tiveram grande repercussão nacional, aproximando o público de histórias que ainda despertam comoção.

O crime que parou o país
Isabella de Oliveira Nardoni foi morta em 29 de março de 2008, aos cinco anos, após cair da janela do sexto andar de um edifício na Zona Norte de São Paulo. A investigação apontou que a queda foi provocada. O pai da criança, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, foram condenados por homicídio triplamente qualificado.
O caso teve repercussão nacional e é lembrado até hoje como um dos episódios mais marcantes da crônica policial brasileira. Agora, 17 anos depois, a imagem recriada por inteligência artificial devolve um rosto adulto à menina que o país jamais esqueceu e reforça o peso de uma tragédia que interrompeu uma vida antes mesmo de começar.
