Onde está Nayara Rodrigues? Sobrevivente do caso Eloá refaz a vida 17 anos após o crime que abalou o Brasil

Aos 32 anos, ela reconstruiu o rosto após cirurgias, ganhou indenização do Estado e optou por viver longe da mídia.

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O trágico sequestro de Eloá Pimentel, ocorrido há 17 anos em Santo André (SP) e resultando em sua morte em 2008 pelas mãos do ex-namorado Lindemberg Alves, permanece gravado na memória nacional. Sua amiga, Nayara Rodrigues da Silva, que hoje tem 32 anos e sobreviveu ao cativeiro, busca uma vida discreta e em paz, afastada da atenção pública e da dor daquela época.

Em declarações anteriores, como as dadas ao Fantástico, da TV Globo, Nayara expressou o persistente temor em relação ao agressor, mesmo anos após o crime. Na ocasião, ela declarou que: “Eu não tenho raiva. Eu só não perdoo ele pelo que fez com a Eloá. Tenho muito medo. O dia que ele sair da cadeia, vou estar morrendo de medo”.

Saiba o que aconteceu com Nayara após o crime

Nayara foi solta durante uma operação policial que, segundo especialistas, foi mal conduzida. No entanto, a pedido dos negociadores, ela cometeu o erro de voltar ao cativeiro, um ato que a colocou novamente em perigo. Infelizmente, ela foi baleada no rosto e sobreviveu após passar por cirurgias complexas no Centro Hospitalar de Santo André, incluindo a reconstrução da face e o reimplante de dentes. Em reconhecimento às falhas na condução da operação pela polícia, a Justiça de São Paulo sentenciou o governo estadual a pagar a Nayara uma indenização de R$ 150 mil no ano de 2018.

Nayara manteve contato com a família de Eloá após o crime?

Após o sequestro e o trauma, Nayara se distanciou completamente da família de sua amiga, Eloá. A mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, expressou sua tristeza pelo afastamento em entrevista ao Repórter Record Investigação, dizendo: “A Nayara nunca veio na minha casa e nunca mais me ligou. Só nos encontramos nos dias dos depoimentos e julgamento”.

Atualmente, segundo a revista Máxima, Nayara formou-se em Engenharia e leva uma vida discreta e reservada, optando por ficar longe das redes sociais. Ela prefere o silêncio e o anonimato em vez de reviver publicamente o terror do caso de 2008, um dos mais notórios da história policial brasileira.