Um homem de 25 anos, identificado como Alexis Hernandez, afirmou ter tirado a vida de duas pessoas no Novo México (EUA) após receber orientação incomum: segundo relatou a policiais do Gabinete do Xerife do Condado de Bernalillo, ele agiu porque “uma barata o ordenou” por meio de “mensagens criptografadas em uma barata”.
O episódio ocorreu na última sexta-feira (7), e o conteúdo do mandado de prisão, obtido pela revista People, descreve as declarações do suspeito e os indícios coletados pelos investigadores. Hernandez responde agora por duas acusações de homicídio em primeiro grau, enquanto autoridades apuram as circunstâncias e os motivos apresentados.
Homem relata o que teria ouvido de barata
De acordo com o documento judicial, os agentes abordaram o suspeito quando ele portava uma arma de fogo na cintura. Aos policiais, Hernandez disse que era fuzileiro naval e afirmou que “tinha que fazer o que tinha que fazer” para se proteger, sustentando que se via sob ameaça constante. As supostas mensagens “criptografadas” teriam chegado na última sexta-feira (7), instruindo-o a executar os homicídios, conforme o mandado descreve.
Os relatos do suspeito incluem a crença de que o proprietário do imóvel teria instalado câmeras em luminárias para vigiá-lo e que ele ouvia “vozes assustadoras vindas das aberturas de ventilação”. Uma das vítimas seria o dono da casa; as autoridades informaram que Hernandez conhecia os dois homens que faleceram, sem detalhar os vínculos.
Investigação no Novo México
Hernandez foi fichado no Centro de Detenção Metropolitano de Bernalillo na manhã de sábado (8). A investigação busca esclarecer o cenário descrito pelo suspeito, inclusive as referências às “mensagens criptografadas em uma barata” e a percepção de monitoramento no imóvel. O documento judicial citado pela People registra os itens apreendidos e as declarações prestadas, que serão confrontadas com evidências materiais, depoimentos e eventuais registros de segurança no endereço onde as vítimas faleceram. Segundo especialistas em comportamento criminal, alegações que envolvem possíveis alucinações ou crenças delirantes podem influenciar o curso das investigações e a estratégia de acusação ou defesa. Autoridades irão avaliar o estado mental de Hernandez no momento dos fatos.
