Um menino de 4 anos faleceu dentro de casa em Jacobina, no norte da Bahia, na quinta-feira (13), após acionar a arma de fogo do pai, segundo a Polícia Civil. O episódio, registrado no município baiano, mobilizou equipes de segurança pública e abriu investigação para esclarecer como o equipamento ficou ao alcance da criança. Órgãos oficiais foram acionados para as primeiras medidas no local e para a análise pericial do caso.
De acordo com a Guarda Municipal, “Estava sozinho em casa quando provocou o disparo acidental”. A Polícia Militar relatou que foi chamada pela irmã do menino, que informou que “Ele teria pego a arma dos pais e se ferido acidentalmente”. As equipes chegaram ao endereço e encontraram a criança sem vida. Vizinhos e familiares se reuniram nas proximidades, enquanto as autoridades iniciavam os procedimentos iniciais de atendimento e coleta de informações.
Investigação policial em Jacobina
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou perícia no imóvel e encaminhou o corpo de Calebe ao Instituto Médico Legal (IML), onde passará por necropsia. A 1ª Delegacia Territorial de Jacobina conduz o inquérito para apurar as circunstâncias do disparo e as condições de armazenamento da arma. Segundo as informações apuradas no local, diligências foram iniciadas para localizar os pais, que não estavam na residência quando as equipes de segurança chegaram.
A ocorrência repercutiu na comunidade, que se mostrou abalada com o desfecho. Moradores relataram tristeza e preocupação com a segurança doméstica. Um vizinho afirmou: “É impossível mensurar a dor da família nesse momento”. Representantes das forças de segurança mencionaram a necessidade de cuidados específicos com itens perigosos em ambientes residenciais, especialmente quando há crianças, e informaram que o inquérito buscará determinar responsabilidades e eventuais infrações.
Segurança com armas em residências
Profissionais de segurança infantil ouvidos após o caso destacaram medidas consideradas básicas para reduzir riscos, como armazenamento em cofres trancados, travas nos mecanismos, guarda da munição em compartimento separado e acesso restrito a adultos autorizados. De forma enfática, especialistas reforçaram: “Acidentes desse tipo são totalmente preveníveis, mas continuam acontecendo quando medidas básicas de segurança não são seguidas”. Segundo eles, protocolos de prevenção, somados à orientação constante de responsáveis, são apontados como estratégias essenciais para evitar novos episódios em residências com armamentos.
