Um episódio de extrema violência resultou na morte de Claiton, um ajudante de pedreiro de 30 anos, na zona sul de São Paulo. O crime aconteceu na manhã de quinta-feira (13), logo após ele deixar um baile funk. Casado e pai de dois filhos pequenos, incluindo um recém-nascido, Claiton foi brutalmente assassinado por ter recusado um beijo forçado, em um caso que provocou grande comoção e indignação.
Segundo relatos de testemunhas, a vítima aguardava amigos para voltar para casa quando foi abordada por uma mulher trans. Ela teria tentado beijá-lo à força, e, ao ser rejeitada, perdeu o controle e iniciou a agressão.
Violência extrema fatal
Testemunhas relataram que a violência foi extrema: Claiton recebeu vários socos, caiu no chão e, em seguida, teve a cabeça batida repetidamente – três vezes – contra o asfalto, causando traumatismo craniano e morte imediata.
Familiares de Claiton afirmam que a suspeita não seria ré primária em casos de violência, apontando que ela estaria possivelmente envolvida em ao menos outros dois homicídios na mesma região. Mesmo diante de acusações tão graves, a mulher continua circulando livremente, o que aumenta a sensação de injustiça e revolta entre os parentes e amigos da vítima.
Em um desabafo carregado de emoção, a irmã de Claiton falou sobre a dor da família: “Não é a primeira vida que ela tira. Já é o terceiro assassinato. Quantas vidas ela vai ter que tirar para poderem pegá-la? Não pode ficar assim.” Os familiares clamam por justiça e por uma resposta rápida das autoridades.
Investigações seguem abertas
O caso foi registrado pela Polícia Civil como lesão corporal seguida de morte e está sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até o momento, a agressora não foi identificada formalmente nem presa, e o inquérito continua em andamento, buscando esclarecer o ocorrido e responsabilizar a responsável, oferecendo algum alívio à família enlutada.
