Michelle Bolsonaro se pronuncia após ex-presidente ser preso e manda recado

Companheira de Bolsonaro fez desabafo lembrando as dificuldades que o antigo mandatário sofre há algum tempo.

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A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro utilizou as redes sociais na manhã deste sábado (22) para se manifestar acerca da prisão preventiva do companheiro. Nos stories do Instagram, ela fez um longo desabafo, classificando que o esposo está sendo vítima de uma perseguição excessiva, mas mostrou confiança em uma remontada do antigo chefe do Executivo do Brasil.

Na publicação feita, Michelle relembrou as lutas que o ex-presidente já enfrentou e todas as complicações de saúde que ele passou a ter após ter sido vítima de um atentado antes mesmo de ser eleito presidente do país, durante a campanha no pleito de 2018. No texto, ela expôs as dificuldades enfrentadas pela sua família ao longo dos últimos anos, e deixou uma mensagem bíblica aos seguidores. 

“Nós não vamos desistir da nossa nação. Confio na Justiça de Deus. Diante da maldade humana, da mentira, da crueldade e da perseguição exacerbada, deixo Salmos 18: 25-27”, disse a ex-primeira dama em um dos trechos do desabafo. 

Reprodução – Instagram – Alfinetei 

Michelle não estava em casa

De acordo com informações do blog da Natuza Nery, do G1, Michelle Bolsonaro não estava na residência onde mora com o marido quando a Polícia Federal executou o mandado de prisão preventiva por volta das 6h deste sábado (22). O ex-chefe do Executivo agiu tranquilamente durante a ação dos agentes policiais, e foi conduzido para a Superintendência da PF no Distrito Federal, onde ficará preso. 

Medida cautelar

A decisão do Supremo Tirbunal Federal (STF) acatar o pedido de prisão preventiva de Bolsonaro teria se dado após o filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro, ter convocado apoiadores para uma vigília nos arredores do condomínio onde o antigo chefe do Executivo mora. A atitude foi classificada como fator de risco para uma possível fuga e que atingiria diretamente às forças de segurança que fazem a vigilância do mesmo.

Bolsonaro cumpria prisão domiciliar desde agosto deste ano, quando foi condenado a mais de 27 anos, por conta do episódio dos ataques do dia 8 de janeiro, sendo acusado de golpe de estado.