Quem vive mais, os homens ou as mulheres? Saiba quem tem mais chance de chegar à velhice

Após a pandemia a expectativa de vida tem aumentado entre os brasileiros, mas os homens continuam se cuidando menos.

PUBLICIDADE

A expectativa de vida no Brasil aumentou depois da pandemia, mas os homens ainda vivem menos que as mulheres. Segundo o IBGE, a diferença média é de cerca de sete anos.

Fatores biológicos influenciam essa diferença, mas hábitos de risco têm grande impacto. Consumo exagerado de álcool, tabagismo e alimentação inadequada contribuem para a menor longevidade masculina.

O Ministério da Saúde aponta que os homens apresentam maiores taxas de mortalidade em quase todas as faixas etárias até os 80 anos. Doenças crônicas não transmissíveis, como problemas cardíacos e respiratórios, afetam mais os homens. O risco é ainda maior entre os homens que levam um estilo de vida sedentário e que não praticam atividade física.

Cuidado e prevenção

Práticas de vida saudável ajudam a reduzir esses riscos. Atividade física regular, alimentação equilibrada e consumo moderado de álcool são medidas recomendadas para homens de todas as idades.

Exames de rotina também são importantes para identificar doenças precocemente. Monitorar pressão arterial, colesterol e realizar testes de infecções sexualmente transmissíveis são ações preventivas essenciais.

Atenção à saúde masculina

Homens acima de 50 anos devem observar sinais de problemas na próstata. Sintomas como dificuldade para urinar ou jato fraco podem indicar necessidade de avaliação médica.

O Ministério da Saúde desenvolve ações para estimular a prevenção masculina. Programas incluem ampliação de horários nas UBS, atividades em locais frequentados por homens e grupos de discussão sobre saúde e masculinidade.