A Primeira Turma do STF deve manter a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, segundo ministros que consideram a decisão de Alexandre de Moraes sustentada por fartos elementos. A análise ocorrerá no plenário virtual, marcado por Flávio Dino para segunda-feira, o horário dessa sessão está marcado para acontecer das 8h às 20h.
Para integrantes da Corte ouvido pelo GLOBO, a preventiva era necessária diante da possibilidade de fuga, sobretudo após a convocação de apoiadores para vigília na porta da residência do ex-presidente, cenário que, segundo um ministro, colocaria qualquer condenado sob alerta das autoridades.
Risco de fuga e tornozeleira violada
A decisão de Moraes também menciona uma tentativa de rompimento da tornozeleira eletrônica às 0h08 de sábado. O ministro atendeu a um pedido da Polícia Federal, que avaliava risco concreto de evasão diante da movimentação convocada por Flávio Bolsonaro.
A prisão, reforçam ministros, segue o Código de Processo Penal e buscou impedir eventual fuga enquanto Bolsonaro cumpria prisão domiciliar. Moraes determinou que o ex-presidente fosse levado à Polícia Federal ainda no sábado, separando essa medida da pena de 27 anos e três meses imposta pela Primeira Turma por tentativa de golpe de Estado.
Nova pressão sobre o futuro político de Bolsonaro
A manutenção da preventiva deve aprofundar o embate jurídico e político que envolve o ex-presidente, reacendendo tensões na Corte e no cenário político nacional. Aliados do ex-presidente estão demonstrando apoio e revolta com a inesperada decisão da maior corte de justiça do país.
