Lula não se cala após Donald Trump fazer declaração sobre a prisão de Jair Bolsonaro: ‘Tem que saber’

O presidente Lula mandou um recado para Donald Trump após o norte americado falar sobre a prisão de Bolsonaro.

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Luiz Inácio Lula da Silva voltou a se pronunciar sobre a prisão de Jair Bolsonaro, desta vez comentando também a reação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Como já havia sido noticiado, Trump lamentou publicamente a detenção do ex-presidente brasileiro, classificando o episódio como “uma pena”.

A resposta do líder norte-americano repercutiu internacionalmente e motivou a manifestação de Lula, que tratou o assunto com naturalidade. Segundo o presidente brasileiro, a fala de Trump não altera em nada a relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos.

Lula manda recado para Donald Trump após declaração

Lula reforçou que o país age de forma soberana e que decisões judiciais são tomadas de acordo com as instituições nacionais, sem interferência externa. “Acho que não tem nada a ver. O Trump tem que saber que somos um país soberano e que nossa Justiça decide. E o que decide aqui está decidido”, declarou, minimizando qualquer possibilidade de desgaste bilateral.

A manifestação de Trump ocorreu no sábado, 22 de agosto, quando o presidente americano foi questionado por jornalistas sobre a prisão preventiva de Bolsonaro. Surpreso, ele afirmou não ter conhecimento aprofundado sobre o caso, mas lamentou a situação. 

Jair Bolsonaro teve prisão decretada por Alexandre de Moraes

A prisão de Jair Bolsonaro foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal após a constatação de violação da tornozeleira eletrônica e diante da suspeita de risco de fuga. A decisão causou forte mobilização política no Brasil, abrindo espaço para manifestações de apoio e críticas ao ex-presidente.

Mesmo diante desse cenário conturbado, Lula reiterou que o episódio deve ser tratado como uma questão interna, sob responsabilidade exclusiva das autoridades brasileiras. Assim, o governo reforça que o andamento do caso segue os trâmites legais, sem interferência diplomática e preservando a autonomia das instituições do país.