Ator da Record compara Jair Bolsonaro a Jesus Cristo e pede orações: ‘Mais do que nunca…’

Ator utilizou as redes sociais para classificar a detenção do ex-presidente como absurda e convocou seguidores para orações.

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O ator Felipe Folgosi, conhecido por seus trabalhos na Record TV, utilizou suas plataformas digitais para se manifestar a respeito da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A medida cautelar foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em seu pronunciamento em vídeo, o artista classificou a decisão judicial como absurda e estabeleceu um paralelo direto entre a situação enfrentada pelo político do Partido Liberal e a trajetória bíblica de Jesus Cristo, sugerindo um cenário de injustiça.

Durante a gravação, Folgosi argumentou que o contexto atual reflete eventos históricos religiosos. Ele mencionou o julgamento de Cristo para ilustrar sua visão sobre o processo legal contra o ex-chefe do Executivo.

O ator declarou: “Há dois mil anos atrás, prenderam Jesus num julgamento fabricado, sem provas, com acusações falsas”. A fala buscou equiparar as circunstâncias legais da detenção de Bolsonaro ao sofrimento narrado nos evangelhos, indicando que a ação das autoridades não representaria uma derrota definitiva para o grupo político que ele apoia.

Apelo religioso e reação na web

Na continuidade do vídeo, Folgosi aprofundou a analogia ao citar a ressurreição como símbolo de vitória sobre adversidades. Ele afirmou: “E o inimigo achava que ia vencer, mas ele não sabia que prendendo Jesus, condenando ele à morte, ele estava assinando sua própria derrota, porque Jesus ressuscitou, venceu o mal e hoje ele é vivo”.

Comovido e com os olhos marejados, o artista encerrou a mensagem solicitando mobilização espiritual de seus seguidores e alegando haver restrições à liberdade religiosa: “Então pessoal, vamos orar, mais do que nunca estão querendo proibir vigília de oração, perseguir a igreja”.

A detenção de Jair Bolsonaro foi efetivada no sábado, dia 22 de novembro, atendendo a uma solicitação da Polícia Federal. As autoridades justificaram a necessidade da medida preventiva apontando riscos concretos, como a possibilidade de evasão do distrito da culpa e a violação das regras de uso da tornozeleira eletrônica. Além disso, a investigação citou o potencial uso de manifestações de apoiadores como uma estratégia para dificultar o cumprimento das determinações legais impostas pelo judiciário brasileiro.

Instalações e visita na polícia federal

Atualmente, o ex-presidente encontra-se custodiado em uma sala especial na sede da Polícia Federal em Brasília. O espaço possui cerca de 12 metros quadrados e conta com itens básicos, incluindo cama, televisão, ar-condicionado e banheiro privativo.

No domingo, dia 23 de novembro, Bolsonaro recebeu a visita da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ela chegou ao local acompanhada de assessores por volta das 14h e permaneceu na unidade por cerca de 40 minutos, retirando-se sem conceder entrevistas aos profissionais de imprensa presentes no local.