Após 8 meses na CTI, chega notícia sobre policial que perdeu 40% do crânio ao ser baleado no Rio

Piloto de helicóptero foi baleado em março e depois de oito meses notícia é confirmada.

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O piloto Felipe Marques Monteiro, 45 anos, deixou o Centro de Terapia Intensiva do Hospital São Lucas, em Copacabana, na segunda-feira (24), depois de oito meses em recuperação. Ele havia sido baleado na cabeça durante uma operação da Polícia Civil na Vila Aliança, em Bangu, quando o helicóptero em que estava foi atingido por criminosos.

A transferência para um quarto representa um avanço importante no quadro clínico, após longos meses de instabilidade. O ataque ocorreu em 20 de março, quando Felipe sobrevoava a região a bordo de uma aeronave do Serviço Aeropolicial da Core.

O copiloto foi atingido por um tiro de fuzil na testa, que perfurou o crânio e provocou a perda de cerca de 40% da estrutura óssea. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, onde passou pela primeira cirurgia e teve o estado descrito pelos médicos como gravíssimo.

Esposa se manifestou

No dia 21 de março, Felipe foi transferido para o Hospital São Lucas, onde iniciou uma recuperação marcada por riscos, procedimentos complexos e períodos de instabilidade neurológica. Nos últimos meses, ele passou por pelo menos três cirurgias, incluindo a implantação de uma prótese craniana para reconstrução da área atingida. A evolução recente tem sido considerada positiva pela equipe médica.

A esposa, Keidna Marques, celebrou a melhora e registrou o momento nas redes sociais. “Recebemos a tão esperada alta do CTI e seguimos para o quarto do hospital”, disse. Ela também afirmou que a mudança de setor marca o início de uma nova etapa na recuperação do marido. A mensagem emocionou seguidores e reforçou a luta da família ao longo dos meses de incerteza.

Suspeito do ataque foi preso

A Polícia Civil prendeu, em maio, um dos suspeitos de participar do ataque ao helicóptero, enquanto outros envolvidos permanecem foragidos. A expectativa agora é que Felipe continue evoluindo no tratamento e responda bem às terapias previstas para a fase fora do CTI, depois de um dos casos mais graves já registrados em operações aéreas da corporação.