O marido de Catarina Kasten, Roger Gusmão, falou pela primeira vez sobre a brutalidade do crime que tirou a vida da esposa na trilha do Matadeiro, em Florianópolis. Em profundo estado de choque, ele descreveu a dor que vive desde o desaparecimento da companheira na manhã de 21 de novembro. Em seu desabafo ao g1, o viúvo relatou que a violência cometida contra Catarina “não tem conforto possível”.
Roger contou que percebeu algo errado por volta das 9h, quando ela já deveria ter retornado da aula de natação. Ao ver mensagens no grupo da turma informando que os pertences de Catarina tinham sido encontrados na trilha, entrou em desespero e acionou a polícia. Horas depois, recebeu a confirmação da morte da esposa, descoberta por dois homens que passavam pelo local.
Marido de Catarina desabafa
O impacto psicológico da perda se intensificou quando ele recebeu detalhes preliminares da investigação. “Catarina foi estuprada, bateram nela”, afirmou, desolado. Essas informações reforçaram a revolta da família e de moradores da região, que organizaram protesto pedindo justiça no dia seguinte ao crime.
A relação do casal era marcada por projetos futuros. Eles planejavam construir uma casa no bairro Açores no início de 2026 e sonhavam em viajar pelo mundo quando Catarina ingressasse no doutorado. A morte interrompeu de forma abrupta uma trajetória de planos pessoais e acadêmicos que ambos vinham construindo.
Universidade emitiu nota e repudiou violência
A UFSC, onde Catarina cursava pós-graduação, lamentou a perda e repudiou a violência. O caso segue em investigação pela Polícia Civil, que aguarda resultados complementares da perícia para concluir o inquérito. A família cobra rigor na responsabilização do agressor e espera que o processo traga respostas à sociedade.
