A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro compareceu à Superintendência da Polícia Federal em Brasília, nesta quinta-feira (27), para realizar uma visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O político encontra-se detido no local cumprindo uma pena estabelecida em 27 anos e 3 meses de reclusão, sentença proferida devido à sua liderança em uma trama golpista.
A presença de Michelle na unidade policial marcou seu segundo encontro com o marido desde a consolidação da pena, ocorrendo sob regras estritas determinadas pelo Poder Judiciário, que limitaram a duração do contato presencial entre o casal.
Michelle Bolsonaro desabafa sobre visita ao marido
A autorização para a entrada da ex-primeira-dama foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Diferentemente da ocasião anterior, em que a permanência foi permitida por duas horas, a determinação atual restringiu o tempo de visita a apenas trinta minutos. Michelle chegou à sede da corporação e precisou aguardar o término do horário estipulado para o vereador de Balneário Camboriú, Jair Renan, filho do ex-presidente, que também estava no local para ver o pai. A movimentação foi registrada pela própria esposa de Bolsonaro em suas redes sociais.
Utilizando seu perfil no Instagram, Michelle compartilhou suas impressões sobre as circunstâncias do encontro enquanto esperava sua vez de entrar na carceragem. Na publicação, ela fez um comparativo direto entre as condições da visita atual e a realizada anteriormente, ressaltando a diminuição significativa do período permitido para o contato. Em sua postagem, a ex-primeira-dama escreveu: “Acabei de chegar para ver o meu amor. Enquanto espero o Renan concluir o tempo dele, descanso em Deus. Na primeira visita, estive com ele por 2 horas; hoje, apenas 30 minutos”.
Detenção de Bolsonaro
Jair Bolsonaro está sob custódia do Estado após condenação judicial, mas sua situação prisional sofreu alterações recentes. Antes do início do cumprimento da pena atual de mais de duas décadas, ele havia sido alvo de um mandado de prisão preventiva. Essa medida cautelar foi decretada pelas autoridades competentes após um incidente envolvendo o monitoramento eletrônico do ex-presidente, no qual ele teria utilizado um ferro de solda para danificar a tornozeleira eletrônica que utilizava durante o período de prisão domiciliar.