Catarina Kasten morreu sem realizar sonho, e viúvo chora de tristeza: ‘meiga, doce…’

Catarina foi assassinada na última sexta-feira (21) em trilha de Florianópolis.

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A morte da professora de inglês Catarina Kasten, de 31 anos, assassinada na trilha do Matadeiro, em Florianópolis, interrompeu planos pessoais e profissionais construídos por ela e pelo marido, Roger Gusmão. O casal se preparava para iniciar, no começo de 2026, a construção de uma casa no bairro Açores, além de planejar viagens internacionais quando Catarina ingressasse no doutorado.

O feminicídio ocorreu na sexta-feira (21), quando Catarina seguia para uma aula de natação nas primeiras horas da manhã. O assassino confesso, Giovane Correa Mayer (foto abaixo), está preso preventivamente. A brutalidade do crime chocou a comunidade acadêmica e moradores da região. A família relatou que a professora costumava fazer o trajeto com frequência.

Marido desabafou

O marido da vítima detalhou a violência que Catarina sofreu. Depois de mencionar a dificuldade em lidar com a perda, Roger desabafou. “Não existe conforto. Catarina foi estuprada, bateram nela”, contou ao g1. Ele afirmou que ainda luta para compreender a rapidez com que tudo aconteceu. “Catarina era uma florzinha. Meiga, doce, adorava a roça também”, disse o companheiro.

Catarina tinha 31 anos, era pós-graduanda em Estudos Linguísticos e Literários na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e possuía histórico de dedicação aos estudos. Amigos e professores a definiam como uma mulher gentil, estudiosa e amante da natureza. Ela havia retornado recentemente a Florianópolis após um período de viagens com o companheiro.

Causa da morte de Catarina

O laudo da Polícia Científica confirmou que Catarina morreu por asfixia decorrente de estrangulamento e indicou sinais de violência sexual. Após a prisão do suspeito, a polícia decidiu reabrir um caso de estupro ocorrido em 2022 envolvendo uma idosa de 69 anos, para verificar possíveis conexões entre os crimes.