Amiga traz notícia sobre mulher que teve duas pernas amputadas após ser arrastada em carro por ex: ‘Não deu’

Tainara Souza Santos fará procedimento na bacia; defesa aponta que mãe da vítima conversou com suspeito antes do crime.

PUBLICIDADE

O estado de saúde de Tainara Souza Santos, de 31 anos, permanece crítico após ela ter sido atropelada e arrastada por cerca de um quilômetro na Marginal Tietê, em São Paulo. A vítima, que já teve ambos os membros inferiores amputados devido à gravidade das lesões, encontra-se internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A equipe médica programou novos procedimentos cirúrgicos, incluindo a fixação de pinos na região da bacia e futuros enxertos de pele, conforme a evolução do quadro clínico. Embora esteja estável, a paciente segue intubada e sedada, sem previsão de alta, enquanto seus dois filhos, de 12 e 8 anos, são preservados pela família diante da complexidade da situação.

Amiga detalha estado de saúde da mulher

De acordo com relatos de pessoas próximas, as amputações ocorreram em alturas diferentes das pernas. Letícia Dias, amiga de infância da vítima, detalhou a extensão dos danos sofridos durante o ato violento. “O médico tentou recuperar o [pé] que estava dilacerado, só que não deu. Infelizmente, teve que tirar as duas pernas“, afirmou Letícia.

Além dos traumas nos membros, exames de imagem identificaram um edema cerebral, que, segundo a avaliação médica inicial, não apresenta gravidade extrema no momento. A defesa da família informou que a sedação poderá ser reduzida após a cirurgia ortopédica para avaliar a resposta neurológica da paciente.

Contradições no inquérito policial

As investigações apontam inconsistências no depoimento de Douglas Alves da Silva, condutor do veículo. Ele alegou às autoridades que pretendia apenas assustar a vítima e que não percebeu o atropelamento devido ao som alto, sugerindo uma falha mecânica. Contudo, o passageiro que estava no carro afirmou ter alertado o motorista repetidamente sobre a presença da jovem sob o automóvel. Segundo essa testemunha, Douglas continuou acelerando “sem demonstrar qualquer preocupação”. Outro elemento novo trazido pela defesa é que a mãe de Tainara conversou com o suspeito instantes antes da tentativa de crime contra mulher, cumprimentando-o no estabelecimento onde estavam. A apuração policial indica que a motivação do crime estaria ligada a ciúmes e ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uma vez que Douglas não aceitava o distanciamento de Tainara.