No Amazonas, um novo episódio de conflito uniu religião e política. A deputada federal Antônia Lúcia tornou pública a dissolução de seu casamento com o deputado e pastor Silas Câmara, uma figura proeminente da Frente Parlamentar Evangélica. Em suas plataformas digitais, ela não só confirmou a separação, mas também fez graves alegações, afirmando que o ex-marido teria mantido um caso extraconjugal com uma vereadora do interior.
Essas revelações alcançaram rapidamente o noticiário nacional, gerando amplas discussões tanto nas redes sociais quanto nos círculos políticos. Antônia Lúcia identificou a suposta envolvida como a vereadora Katwyssya Chu Martinelli, do município de Rio Preto da Eva.
Conflito, acusações, indignação
A parlamentar alegou que o drama foi intensificado pelo fato de a vereadora estar frequentando um centro de apoio batizado com o nome de sua ex-sogra. Em uma postagem carregada de indignação, Antônia Lúcia exigiu: “Katwyssya Martineli some do prédio que leva o nome da minha sogra Terezinha Duarte Câmara e respeita a minha família.” Em seguida, dirigiu críticas severas ao ex-cônjuge, declarando: “Pastor e deputado Silas Câmara não garante nem o pão que come”, levantando questionamentos sobre a possível má utilização de recursos públicos e tecendo acusações relacionadas ao comportamento dele.
A separação que virou disputa pública
Antônia Lúcia acrescentou em suas declarações que o casal estava separado há mais de um ano, encerrando um relacionamento de 33 anos. Ela classificou Silas Câmara como infiel e desmoralizado e alegou que ele se envolveu com mais de uma parlamentar.
Em uma passagem decisiva, a deputada declarou: “Já entrei na justiça e não será consensual! O divórcio é litigioso,” indicando sua intenção de buscar uma resolução judicial sem acordo. Em uma referência religiosa, ela questionou: “Ele esqueceu dos mandamentos de Deus?”, enquanto compartilhava relatos de acontecimentos que, segundo ela, teriam ocorrido dentro do lar conjugal ao longo dos anos.