Na manhã desta segunda-feira (8), um poderoso terremoto de 7,6 graus na escala Richter atingiu a costa nordeste do Japão. Imediatamente após o tremor, as autoridades japonesas emitiram um alerta de tsunami, instruindo a evacuação urgente das comunidades litorâneas.
O abalo sísmico, cujo epicentro foi detectado no oceano, aproximadamente 80 km ao largo da costa da província de Aomori, na ilha principal de Honshu, ocorreu a uma profundidade de cerca de 50 quilômetros. A Agência Meteorológica do Japão (JMA) confirmou a intensidade do sismo e alertou a população para a séria ameaça de ondas gigantes, que têm o potencial de alcançar alturas entre três e quatro metros em algumas áreas costeiras.
Risco de tsunami
O alerta de tsunami e o risco de inundações costeiras concentram-se principalmente nas províncias de Hokkaido, Aomori e Iwate, situadas nas regiões norte e leste do Japão. Segundo relatos da agência estatal NHK, a primeira onda do tsunami, medindo aproximadamente 40 centímetros, já foi observada em zonas portuárias de Hokkaido e Aomori logo após o sismo.
Japan has issued an emergency evacuation as a major tsunami approaches. TV alerts warn that waves up to 3 meters could hit the coast soon. Anyone near the shoreline should move to higher ground immediately.https://t.co/yh18gQ95hg pic.twitter.com/PjtZu8OL4j— WorldSpeaks (@Worldspeak94111)
Em resposta à crise, e demonstrando a conhecida capacidade sísmica do país, o governo japonês atuou com celeridade. A Primeira-Ministra Sanae Takaichi estabeleceu imediatamente uma força-tarefa de emergência para acompanhar a evolução da situação e dimensionar os prejuízos.
Inspeções em usinas
Como procedimento padrão e para tranquilizar a população diante de um cenário como o de Fukushima, estão sendo realizadas inspeções de segurança rigorosas nas usinas nucleares situadas nas áreas atingidas, a fim de descartar qualquer risco de falhas estruturais ou vazamentos.
