Ventos de mais de 100km/h: estados brasileiros estão em alerta no Inmet

Ciclone extratropical traz fortes chuvas para ao menos nove estados do Brasil.

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Nesta terça-feira (9), a formação de um novo ciclone extratropical deverá alterar significativamente o clima e provocar chuva intensa em grande parte do Centro-Sul do Brasil. Segundo a Climatempo, o sistema terá forte intensidade, com potencial para tempestades severas e rajadas de vento que podem ultrapassar os 100 km/h, elevando o nível de alerta em vários estados.

A previsão indica pancadas volumosas de chuva no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, serra e sul do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, parte de Mato Grosso do Sul e sul do Mato Grosso.

Ventos com mais de 100 km/h

De acordo com o Inmet, áreas do Sudeste e Centro-Oeste podem registrar até 100 milímetros de chuva por dia, além de ventos igualmente intensos, chegando a 100 km/h. O comportamento do clima exigirá atenção redobrada da população.

No Sul, o cenário será ainda mais crítico. Os volumes diários de chuva podem ultrapassar 100 milímetros, com risco de queda de granizo, alagamentos e transtornos nas áreas urbanas. As rajadas de vento também deverão superar os 100 km/h, criando condições perigosas, especialmente em regiões mais expostas. As defesas civis estaduais emitiram avisos reforçando o risco elevado.

Alerta para estados brasileiros

Entre os alertas divulgados, destaca-se a possibilidade de o Rio Grande do Sul registrar até 120 milímetros de chuva em apenas um dia. Em Santa Catarina, o risco de alagamentos e enxurradas varia de alto a muito alto, enquanto no Paraná há previsão de tempestades acompanhadas de granizo. No litoral, são esperados ventos fortes e ondas de até 3,5 metros a partir da noite desta terça-feira.

A partir de quarta-feira (10), com o ciclone já completamente formado e deslocando-se para alto-mar na altura do litoral gaúcho, rajadas entre 90 km/h e 120 km/h poderão atingir áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, especialmente regiões serranas e litorâneas, mantendo o estado de alerta na região.