Nos últimos dias, espalharam-se rumores intensos a respeito de Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador de basquete atualmente detido na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim. As especulações indicam que ele teria sofrido graves agressões e abusos por parte de outros presos.
A prisão de Cabral, ocorrida em julho, foi motivada por um crime de violência doméstica de natureza hedionda, no qual ele espancou violentamente sua então namorada, Juliana Garcia, desferindo 61 socos nela dentro de um elevador. Devido à brutalidade do delito, rapidamente ganhou força a ideia de que ele estaria sendo alvo de retaliação por parte dos demais detentos.
Notícias desmentidas oficialmente
A circulação dessas notícias foi amplificada por mídias como o blog A Fonte, que chegou a reportar que o ex-atleta recebeu atendimento médico no dia 2 de outubro, alegadamente por conta das lesões decorrentes desses supostos ataques.
Contudo, é essencial confrontar as informações divulgadas com os esclarecimentos oficiais e os fatos apurados. A família de Igor Cabral agiu rapidamente, negando com veemência ao site Hugo Gloss todas as alegações de agressão dentro da cadeia. Os familiares confirmaram que, no dia citado (2 de outubro), Igor recebeu a visita de dois advogados e, durante o encontro, não relatou qualquer incidente ou violência na Dinorá Simas. Embora a família tenha optado por não divulgar mais detalhes sobre a situação do detento, o ponto crucial é o desmentido categórico das agressões.
Violência envolvendo Igor foi negada
Para reforçar a transparência e pôr fim aos boatos, a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) do Rio Grande do Norte também se pronunciou. Em nota enviada ao blog de Robson Pires, a SEAP foi taxativa ao declarar que: “Não procede a informação de que o custodiado Igor Cabral sofreu qualquer tipo de violência na unidade prisional”. Com essa declaração oficial, as especulações sobre a violência entre os detentos perderam sustentação e credibilidade na mídia.
