Apagão atinge milhares em São Paulo; Enel admite não ter previsão para restabelecer energia

Concessionária cita danos severos na rede e dificuldade para acessar áreas críticas após temporal.

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Milhares de residências e estabelecimentos comerciais na cidade de São Paulo estão sem eletricidade devido a um apagão crítico. Esse cenário é resultado de um evento climático severo que danificou gravemente a rede de distribuição. A principal dúvida dos moradores é sobre o restabelecimento da energia. No entanto, a concessionária Enel declarou publicamente que não tem, por enquanto, uma previsão específica de retorno para todas as áreas impactadas.

Marcelo Puertas, diretor da Enel São Paulo, explicou na quarta-feira, dia 10, durante uma entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band, que a concessionária ainda está registrando diversas ocorrências de falta de energia, o que impede a definição de um prazo exato para a normalização da distribuição.

O que disse a empresa?

”A gente vai ter um balanço agora na madrugada, porque tem muita coisa em execução, a gente está terminando muita coisa. Então muita coisa a gente vai religar, com certeza, e vamos fazer um balanço daquilo que entrou. Tem coisa entrando ainda. Fica difícil de dizer ‘é X horas’, ‘é amanhã’, ‘é hoje’ porque a gente tem que fazer um balanço”, declarou.

A interrupção no fornecimento de energia, reconhecida pela companhia como um de seus maiores problemas logísticos recentes, atingiu diversas áreas da capital paulista e da Grande São Paulo. A queda de árvores, o rompimento de cabos e danos em subestações foram os elementos centrais que levaram à falha na distribuição.

Esperas prolongadas crescem

Embora a Enel tenha enviado equipes, a dificuldade em consertar os danos em locais de acesso complicado, somada à vasta extensão dos estragos, tem alongado o período de espera. A falta de uma previsão de restabelecimento clara por parte da distribuidora tem provocado grande frustração e perdas financeiras. Residentes de bairros como Morumbi, Pinheiros, Santo Amaro, e outras localidades das Zonas Sul e Oeste, reportam a perda de alimentos e a impossibilidade de realizar atividades cruciais, o que compromete a segurança e as obrigações de trabalho.