Após o trágico atentado terrorista antissemita em Sidney, o Papa Leão XIV se manifestou publicamente nesta segunda-feira (15), pedindo orações pelas vítimas e destacando a necessidade urgente de combater o ódio em qualquer forma. Em uma cerimônia realizada no Vaticano, o pontífice fez um apelo contundente contra os ataques contra comunidades religiosas, em especial os judeus, e denunciou a violência como um reflexo do crescente extremismo.
“É hora de acabar com o ódio. Basta de ataques contra comunidades religiosas”, disse o Papa durante a missa, que contou com a presença de milhares de fiéis. Sua declaração ecoou o lamento global pelo atentado em Sidney, que deixou 15 mortos e mais de 40 feridos, muitos em estado grave. O Papa também mencionou que, embora o extremismo tenha tomado muitas formas, a resposta das comunidades e dos governos deve ser a da paz e do respeito mútuo.
Discurso do papa sobre atentado terrorista na Austrália
A declaração do Papa Leão XIV vem em um momento delicado, quando o mundo enfrenta uma crescente polarização e violência motivada por intolerâncias religiosas e políticas. A mensagem de solidariedade foi amplamente recebida em todo o mundo, e líderes políticos e religiosos de diferentes nações reforçaram a necessidade de uma resposta internacional unificada contra o terrorismo e o antissemitismo.
A cerimônia no Vaticano e os discursos do Papa ocorreram pouco depois de vigílias em várias cidades do mundo, incluindo Tel Aviv, Londres e Nova York, em memória das vítimas de Sidney.
Declarações do papa Leão XIV
Em sua fala, o Papa pediu aos governos que tomem medidas para erradicar o extremismo de suas sociedades e para proteger as comunidades religiosas de ataques. “A paz só será alcançada se todos nos unirmos contra a violência e o ódio”, concluiu o líder religioso, incentivando os fiéis a se engajarem na luta por um mundo mais justo e pacífico.
