O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou, nesta segunda-feira (15), a realização de uma perícia médica para avaliar o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro. O despacho, publicado no Diário da Justiça, marca uma nova etapa no processo que trata da solicitação de prisão domiciliar do ex-presidente, atualmente cumprindo pena na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
A perícia médica, agendada para esta quarta-feira (17), tem como objetivo verificar a necessidade de intervenção cirúrgica em Bolsonaro, após a defesa do ex-presidente alegar que ele sofre de complicações de saúde, incluindo hérnias inguinais e episódios de soluços que afetam sua alimentação e respiração. A defesa solicitou a autorização para realizar o procedimento e pediu a concessão de prisão domiciliar, alegando agravamento da condição de saúde do ex-presidente.
Peritos vão avaliar situação
Alexandre de Moraes, no entanto, destacou que os exames apresentados pela defesa não são recentes e que, à época em que foram realizados, não indicaram a necessidade urgente de cirurgia. O ministro também determinou que todos os laudos médicos sejam enviados para os peritos responsáveis pela avaliação.
Em sua decisão, Moraes frisou que o pedido de prisão domiciliar será analisado somente após a perícia médica oficial, que avaliará a real necessidade de medidas excepcionais. A situação de Bolsonaro gerou grande atenção tanto entre seus apoiadores quanto críticos, sendo um tema controverso no cenário político atual.
Perícia médica por decisão do Supremo
A decisão do STF de realizar a perícia médica é vista como um passo importante para esclarecer as condições de saúde do ex-presidente e para avaliar se ele pode continuar cumprindo sua pena em regime fechado ou se há justificativa para a mudança no regime de detenção.
