Onda de assassinatos: quatro jogadores são mortos em menos de 4 meses e um tinha só 16 anos

Jogadores são mortos em onda de assassinatos que é destaque em imprensa internacional.

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O futebol equatoriano enfrenta uma onda de violência que tem deixado o país em preocupação. Nesta quarta-feira (17), o lateral-esquerdo Mario Pineida, de 33 anos, foi assassinado em Guayaquil, em um ataque que também vitimou sua esposa e deixou sua mãe ferida.

O atleta, que atuava pelo Barcelona de Guayaquil e teve passagem pelo Fluminense, vinha recebendo ameaças de morte e havia solicitado proteção especial às autoridades do clube, segundo o presidente Antonio Álvarez.

Assassinatos no futebol equatoriano

O episódio com Mario Pineida é apenas o mais recente de uma série de crimes que atingem o futebol equatoriano. Nos últimos quatro meses, pelo menos outros três jogadores foram mortos, gerando preocupação sobre a segurança no esporte local.

Entre os casos mais recentes estão Maicol Valencia e Leandro Yépez, ambos do Exapromo Costa, equipe da segunda divisão, assassinados no dia 8 de setembro, e Jonathan González, ex-jogador do Independiente del Valle e da LDU, morto em 20 de setembro.

Morte de jogador de 16 anos

A violência não poupou sequer jovens promessas. Em novembro, Miguel Nazareno, de apenas 16 anos, integrante da base do Del Valle, foi encontrado morto em sua própria casa, chocando torcedores e familiares.

O clima de medo se intensifica em meio à falta de respostas efetivas, e clubes têm tomado medidas internas para tentar proteger atletas e familiares. No caso do Barcelona de Guayaquil, o elenco chegou a não treinar em protesto pelos salários atrasados e pela insegurança que cerca o ambiente.