A morte do jogador Mario Pineida, de 33 anos, em Guayaquil, no Equador, ganhou desdobramento após a confirmação de que o atleta vinha recebendo ameaças de morte antes do crime. O caso, registrado na quarta-feira (17), ganhou novos elementos que reforçam a hipótese de execução e ampliam o alcance das investigações conduzidas pela polícia local.
De acordo com informações divulgadas pelo site Ecuavisa, o atentado ocorreu quando Mario Pineida caminhava pela rua acompanhado da esposa e da mãe. Durante a ação criminosa, o jogador e a companheira foram atingidos por disparos de arma de fogo e morreram ainda no local. A mãe do atleta também foi ferida, socorrida com vida e encaminhada para atendimento médico.
Jogador havia informado sobre ameaças e pedido ajuda
Horas antes do ataque, o presidente do Barcelona de Guayaquil, clube que Mario Pineida defendia, confirmou que o jogador havia procurado a diretoria para relatar uma situação de risco. Segundo o dirigente, o atleta afirmou estar sendo ameaçado e chegou a solicitar proteção especial, informação que agora integra oficialmente o inquérito.
Morte provocou comoção
A morte do lateral causou forte comoção no futebol equatoriano. Em nota oficial, o Barcelona de Guayaquil prestou homenagem ao jogador, relembrando sua trajetória no clube e sua importância esportiva. No Brasil, o Fluminense também se manifestou sobre a perda. Mario Pineida atuou pelo clube carioca em 2022, temporada em que o Tricolor conquistou o Campeonato Carioca.
Em comunicado oficial, a equipe destacou a passagem do atleta e expressou solidariedade aos familiares. “O Fluminense Football Club recebeu com profundo pesar a notícia do falecimento de Mario Pineida, atleta que defendeu o clube em 2022. Pineida chegou ao Tricolor no início da temporada em que nos sagramos juntos campeões cariocas. O Fluminense manifesta solidariedade aos familiares e amigos”, informou a nota.
