O Palmeiras traçou as linhas do orçamento para 2026 e deixou claro que a venda de jogadores seguirá como peça-chave na estratégia financeira do clube. A diretoria projeta uma arrecadação total em torno de R$ 1,2 bilhão, com aproximadamente R$ 400 milhões previstos exclusivamente a partir de negociações no mercado da bola, mantendo um modelo adotado nos últimos anos.
Mesmo com um cenário esportivo diferente, o clube aposta na continuidade dessa política. Em temporadas recentes, o Palmeiras obteve receitas expressivas com transferências de atletas formados na base.
Cifras elevadas para o Palmeiras
Casos como Endrick e Estêvão renderam cifras elevadas antes mesmo de os jogadores atingirem o auge no time principal, reforçando o peso da formação de talentos na saúde financeira alviverde. Para 2026, no entanto, o contexto exige mais cautela.
Projeções para 2026
Atualmente, o elenco não conta com um nome que possua o mesmo nível de visibilidade internacional daqueles jovens vendidos anteriormente. Diante disso, o planejamento financeiro foi ajustado para evitar riscos e garantir equilíbrio, mesmo sem uma grande negociação já encaminhada.
A previsão de arrecadação com vendas no próximo ano, inclusive, é menor do que a estimativa para 2025. Internamente, a expectativa é alcançar quase R$ 600 milhões neste ano, impulsionados por transferências recentes e receitas complementares ligadas a acordos firmados anteriormente.
A aprovação do orçamento de 2026 não passou sem turbulências. A discussão gerou um bate-boca entre a presidente Leila Pereira e um conselheiro, evidenciando divergências internas sobre o modelo financeiro adotado, apesar do consenso em manter o clube sustentável e competitivo.