A Justiça de São Paulo concedeu as primeiras medidas protetivas à modelo Gabriela Rank após ela denunciar o ex-namorado, o DJ e produtor Fábio Uzun, por crimes de agressão física e cárcere privado. A decisão judicial determina o afastamento imediato de Uzun, que está proibido de estabelecer qualquer tipo de contato com a vítima e deve desocupar a residência onde o casal convivia.
O relacionamento teve início em agosto deste ano e a mudança para o mesmo teto ocorreu logo no mês seguinte, em setembro. Apesar do começo aparentemente estável, o convívio tornou-se conflituoso em pouco tempo, culminando em um episódio de violência física contra Gabriela durante uma briga ocorrida em novembro.
“Foi do dia 27 para 28 [novembro]. Ele me bateu na cara, foi um tapa, minha cabeça foi para a parede, fez um corte, ficou inchado, sangrou”, relatou a modelo, descrevendo o episódio que motivou sua denúncia.
Amparo pela Lei
Depois de vivenciar o episódio, Gabriela formalizou a denúncia contra Fábio Uzun e buscou amparo no Judiciário através da Lei Maria da Penha, instrumento fundamental no combate à violência doméstica no Brasil. A justiça acolheu a solicitação de medidas protetivas, o que evidencia a relevância desse recurso legal na preservação da integridade física e psicológica da mulher.
Intervenção judicial urgente
De acordo com informações obtidas exclusivamente pela coluna de Fábia Oliveira, o magistrado encarregado do processo observou a existência de evidências de que o conflito se originou de um vínculo afetivo ou familiar. Dessa maneira, ele considerou indispensável a concessão imediata das medidas de segurança solicitadas, justificando que o cenário apresentado exigia uma intervenção urgente do tribunal para resguardar a vítima.