Após perder as pernas, mulher atropelada e arrastada pelo ex passa por nova cirurgia delicada de amputação

Tainara Souza, vítima de tentativa de feminicídio, teve as duas pernas amputadas, passou por nova cirurgia e também precisou de traqueostomia.

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Tainara Souza Santos, de 31 anos, passou por um novo procedimento cirúrgico nesta segunda-feira (22/12) no Hospital das Clínicas, em São Paulo. A mulher, que já havia tido as pernas amputadas após ser atropelada e arrastada pelo ex-namorado, precisou de uma nova intervenção cirúrgica para possibilitar a reconstrução de glúteos e realizar reparos adicionais em seu corpo.

De acordo com familiares, a cirurgia, que ocorreu ao longo do dia e se estendeu até a meia-noite, foi considerada a mais desafiadora até agora pelos médicos responsáveis. Além da nova amputação na região da coxa, Tainara passou por uma traqueostomia para retirada do tubo respiratório e também por uma cirurgia plástica de reparação. Até o momento, ainda não há atualizações sobre seu estado de saúde após o procedimento.

Pouco antes de ser atropelada e arrastada, a mulher teve uma discussão com o ex

O caso remonta ao último dia 29 de novembro, quando Tainara foi vítima de uma tentativa de feminicídio. Ela deixava um bar no Parque Novo Mundo, em São Paulo, acompanhada de uma amiga e de um rapaz, quando seu ex-companheiro, Douglas, iniciou uma discussão motivada por ciúmes. Segundo familiares, o relacionamento entre Tainara e Douglas nunca foi sério, mas ele demonstrou comportamento agressivo e possessivo.

Após o crime cruel, homem que arrastou mulher fugiu em alta velocidade

O agressor entrou em um carro, um Volkswagen Golf preto, e avançou contra Tainara, que caiu e ficou presa sob o veículo. Ela foi arrastada por várias ruas, incluindo a Avenida Morvan Dias de Figueiredo até a Rua Manguari, na altura da Marginal Tietê. Testemunhas tentaram impedir o ataque, mas Douglas fugiu em alta velocidade.

Amigos e familiares da vítima acompanharam o caso com indignação, ressaltando que Tainara não merecia passar por tamanha violência e reforçando que o agressor deve responder legalmente pelo crime. O caso segue sendo acompanhado pelas autoridades e a recuperação da vítima permanece em foco, com familiares e equipe médica empenhados em garantir sua reabilitação.