Tainara Souza Santos, de 30 anos, morreu após cerca de 30 dias internada em tratamento médico. Com o óbito, a investigação contra Douglas Alves da Silva, de 26 anos, foi reclassificada para feminicídio consumado, segundo confirmou a Secretaria da Segurança Pública nesta quinta-feira (25).
A mudança na tipificação do crime amplia a possibilidade de pena, que pode chegar a até 40 anos de prisão para o homem que atropelou e arrastou a jovem pelas ruas de São Paulo. O caso segue sob investigação do 73º Distrito Policial, no Jaçanã, na zona norte de São Paulo.
Morte de Tainara
Tainara morreu por volta das 19h da quarta-feira (24), no Hospital das Clínicas. A informação foi confirmada por familiares e pelo advogado da vítima, Fábio Costa, que informou como causa da morte a falência múltipla dos órgãos.
A vítima teve as duas pernas amputadas após ser arrastada por mais de um quilômetro pelo carro conduzido por Douglas, que foi preso no sábado (30). Na segunda-feira (22), Tainara havia passado por uma nova amputação, desta vez na altura da coxa, para reconstrução de parte dos glúteos.
Pedido de Justiça após morte de Tainara
A mãe de Tainara se manifestou nas redes sociais após a morte da filha. “É com muita dor que venho avisar que nossa guerreirinha, a Tay, nos deixou… descansou. Agora é pedir por justiça”, escreveu. Houve um protesto nesta quinta-feira pedindo por Justiça. A morte de Tainara está repercutindo em todo o Brasil diante da crueldade aplicada pelo homem que a atropelou.
