Em entrevista concedida à revista Crusoé, o general Hamilton Mourão, vice-presidente eleito, afirmou que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, está sob ameaça de morte. A informação seria do serviço de inteligência do governo.
O vice-presidente informou também que eles possuem informações a respeito da existência de planos para tirar a vida do Bolsonaro com uso de snipers, carros-bomba e, por incrível que pareça, com envolvimento de grupos terroristas estrangeiros.
Questionado acerca de maiores detalhes, o general declarou que as ameaças são atuais, mas não poderia se aprofundar nos detalhes pois todas as informações são dados da inteligência.
De acordo com o general, todos os dados levantados foram por meio de interceptação telefônica e desenvolvimento de um trabalho mais afundo na deep web e acrescentou que ele próprio não seria um alvo em potencial.
As declarações feitas pelo vice-presidente trazem de volta memórias do atentado a golpes de faca contra a vida do então candidato à presidência Jair Bolsonaro, cometido por Adélio Bispo, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Na época, foi divulgado que estaria sendo investigada a possível participação de organizações criminosas no atentado. Levantou-se também a suspeita de grupos terroristas estarem envolvidos, mas nada foi provado.
Bolsonaro teve a segurança reforçada após uma suspeita de atentado no mês de novembro. Ele tem sido acompanhado 24h por policiais federais, só se locomove em carros blindados e constantemente é visto fazendo uso de colete balístico.