O semelhança do atentado contra a vida de alunos e funcionários da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, com o massacre na Columbine High School, nos Estados Unidos, levantou suspeitas quanto ao que teria incentivado e inspirado os jovens brasileiros a cometerem os crimes.
O caso de Columbine, ocorrido em 1999, no estado americano do Colorado, completa 20 anos este ano, em 20 de abril. Aquele dia, Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17, invadiram a escola, tiraram a vida de 12 alunos e um professor e, em seguida, tiraram as próprias vidas. Outras 23 pessoas foram feridas.
Eric e Dylan invadiram a escola por volta de 11h da manhã e, segundo relatos de sobreviventes, circularam dentro do estabelecimento em busca de pessoas específicas.
Pessoas que testemunharam o ataque afirmaram que os jovens atiraram em alunos que eram atletas e em outros que representavam as minorias na escola Columbine, que possuía aproximadamente dois mil alunos matriculados.
Os assassinos carregavam consigo bombas de fabricação caseira, espingardas de grosso calibre, um rifle semiautomático e uma pistola. As pessoas que facilitaram o acesso dos criminosos aos armamentos foram condenadas na justiça.
Segundo a CNN, após 47 minutos do início do tiroteio, equipes da SWAT adentraram à escola, mas somente cinco horas depois as autoridades locais puderam declarar o local como seguro.
O ataque a escola Columbine iniciou sérios debates a respeito do controle de armas nos EUA, maus-tratos a alunos nas escolas e também acerca da segurança dentro das instituições de ensino do país.